Todos os dias temos dois ângulos de visão onde projetamos o sentido que daremos a nossa vida. Podemos olhar para frente e vislumbrar o horizonte com todas as possibilidades que ele nos oferece, ou se preferirmos, diminuir o foco e fixarmos o olhar no retrovisor, abdicando de viver o presente, escolhendo reencontrar-mos um passado que não poderá ser modificado, pelo mórbido prazer da alegria que não voltara mais ou no pior dos casos, da tristeza que insistimos em alimentar.
As únicas coisas que permitimos que as pessoas vejam em nós são aquelas que nos interessam, bem como para qual direção deixaremos que o dia de hoje nos leve. Por insegurança ou conveniência abortamos a esplendida oportunidade que a vida nos oferece a cada 24 horas e usamos o processo de clonagem da nossa própria existência como uma fuga mental do desconhecido.
Preferimos esquecer e negligenciar que os fios invisíveis que nos manipulam são comandados por nós mesmos. É bem mais conveniente culpar algo ou alguém por aquilo que não aconteceu, pelas portas que não se abriram, pelo emprego que não passou de uma fila de espera e principalmente pelo sapo que não virou príncipe e pela princesa que não acordou ao toque dos lábios do seu amor verdadeiro.
Pare de projetar o seu futuro em cima do passado, seja ele feliz ou triste. Permita-se viver novas emoções pelo prazer de redescobrir em si a coragem de mostrar quem você é, e não o que os outros querem que você seja. Não volte a viver os antigos sonhos, os amores perdidos , os senãos do caminho. Use o seu direito de ousar, ir além dos muros que você ergueu com medo dos raios do sol, eles não irão queima-lo mas iluminar os seus passos sejam para qual destino você estiver indo.
Corra o risco de ser feliz e imensamente realizado. Ao olhar no retrovisor você já sabe qual imagem irá encontrar, ao olhar para a frente é a vida que irá encontrar você.
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