O amor não foi colocado no coração do homem por simples capricho. O sentido é imensamente maior do que podemos imaginar.
Quando queremos defini-lo recorremos a centenas de palavras para nem perto chegarmos dele. Pintamos cores, entoamos canções, recitamos poemas e mesmo assim ainda somos incorretos a defini-lo. Então que amor é este, ou melhor ,o que é o Amor?
Podemos percorrer os sete cantos do Mundo, recolhendo depoimentos , catalogando vivencias , enumerando as maravilhas da natureza e suas traduções que calam ao coração e indubitavelmente teremos algo a acrescentar sobre o mais nobre dos sentimentos.
Somente poderemos compreendê-lo quando deixarmos de ter amor, e nos tornamos o próprio amor. Esta Utopia tem hora marcada para acontecer na vida de cada um, mas como temos o direito de escolher este momento, acabamos por colocá-la na estante mental das “ coisas “ que podemos deixar para outro dia, e outro dia e outro dia... até o momento em que dá um nó na vida e não saberemos desamarra-lo porque nossas mãos perderam a utilidade por pura falta de uso.
Eis que o coração volta a cena com sua função vital e emocional. Um músculo que compassa o ritmo da vida a cada pulsar, orientado pela lógica e razão, sendo ele em sua essência todo sentimento. Os opostos que se atraem e mantém o milagre a cada respirar. Os reflexos deste conflito interno são registrados em nossas ações , acreditando que 2 + 2 são 4, mas também permitindo discordar e encontra um numero impar na equação, sem alterar o equilíbrio do universo.
A jornada em busca amor, do seu amor é interna. Ao descobri-lo verá que o mundo de fora é um espelho do seu universo interior. Onde há luz, não existem sombras, onde há vida, há amor. Então viva.